Antes de entrar no assunto, um breve histórico da simulação analógica e digital de amplificadores de guitarra:
O Rockman X100 (criado pelo Tom Scholz, guitarrista do Boston e engenheiro eletrônico, por volta dos anos 80), foi o primeiro "simulador" de amps/timbres e o mais legal é que podíamos usar fones de ouvido e gravar direto na mesa!. Pra quem quiser ouvi-lo, aqui tem alguns mp3: Rockman X100
Em 1989, o Sansamp Classic, da Tech 21, foi ainda mais além na simulação analógica. Com pequenas chaves para ajustes, ele simulava desde Fender a Mesa Boogie. "Sans" em francês: "Sem": Sansamp: "Sem amp". Plugava direto na mesa de gravação ou ao vivo, fantástico.
Em 1997, surgiu o primeiro simulador digital, o POD, da Line 6. Na época, poder gravar as demos sem amp, microfones, com o Sansamp, já era fantástico, mas girar um botão do POD e trocar de amp/gabinete/microfone.
Com a evolução digital, os simuladores foram ficando cada vez melhores. Assim que lançaram primeiros para PC (plugins VST), como o Amplitube, Guitar Rig entre outros.
Toda essa intro foi pra dizer que, desde os anos 80,
acompanho bem de perto a evolução dos simuladores de amp, sejam eles digitais
ou analógicos.
Entretanto, desde o primeiro POD, eu percebi também as limitações desses processadores. A principal delas era a resposta quase linear do timbre à dinâmica, ou seja, palhetada fraca ou forte, pouca diferença no timbre. Isso não ocorre nos amps reais, principalmente os valvulados, onde cada dinâmica, cada palhetada, tem uma "cor" diferente, um som diferente. É sutil mas perceptível.
Essa deficiência tornava a simulação às vezes monótona e cansativa.
Falei no tempo passado, porque, com o lançamento do Amplitube 3 (e suas variantes: Amplitube Fender, Hendrix, etc.), essa barreira finalmente foi quebrada. As simulações do Amplitube 3 e principalmente do Amplitube Fender me deixaram boquiaberto, como não ficava há mais de 10 ou 15 anos. Absolutamente fantásticas!
As nuances dinâmicas estão presentes e cada vez melhores na maioria das simulações mais recentes. Até a versão 2 do Amplitube, o seu principal concorrente, Guitar Rig, era superior. Mas na versão 3 eles arrasaram. A 3.5 é ainda melhor e me parece que daqui pra frente, não tem limites, saiu a versão 4, e a tecnologia não tem limites e não dá pra saber onde a coisa vai parar
Entretanto, desde o primeiro POD, eu percebi também as limitações desses processadores. A principal delas era a resposta quase linear do timbre à dinâmica, ou seja, palhetada fraca ou forte, pouca diferença no timbre. Isso não ocorre nos amps reais, principalmente os valvulados, onde cada dinâmica, cada palhetada, tem uma "cor" diferente, um som diferente. É sutil mas perceptível.
Essa deficiência tornava a simulação às vezes monótona e cansativa.
Falei no tempo passado, porque, com o lançamento do Amplitube 3 (e suas variantes: Amplitube Fender, Hendrix, etc.), essa barreira finalmente foi quebrada. As simulações do Amplitube 3 e principalmente do Amplitube Fender me deixaram boquiaberto, como não ficava há mais de 10 ou 15 anos. Absolutamente fantásticas!
As nuances dinâmicas estão presentes e cada vez melhores na maioria das simulações mais recentes. Até a versão 2 do Amplitube, o seu principal concorrente, Guitar Rig, era superior. Mas na versão 3 eles arrasaram. A 3.5 é ainda melhor e me parece que daqui pra frente, não tem limites, saiu a versão 4, e a tecnologia não tem limites e não dá pra saber onde a coisa vai parar
Excelente a idéia da IK Multimedia, criadora do Amplitube,
de vender os amps (e gabinetes, efeitos, etc.) isoladamente. O Tiny Terror
custa cerca de 18 dólares e seu gabinete, menos de 5...
Visite a Custom Shop da IK e dê uma checada no que tem disponível por lá:
Custom ShopAmplitube
Visite a Custom Shop da IK e dê uma checada no que tem disponível por lá:
Custom ShopAmplitube
O Soldano, o Fender Princeton e Blues Jr., o Orange AD30... Incríveis!
As duas tecnologias exclusivas de simulação que colocaram a IK Multimedia (de origem italiana) na frente dos outros chamam-se: "DSM" - Dynamic Saturation Modeling e VRM - Volumetric Response Modeling. É por isso que a gente sente de fato o amp respondendo à nossa dinâmica.
E só agora percebi que ainda não cheguei no objetivo principal do post: usar o Amplitube para escolher seu TIPO de amp!
A maioria dos valvulados atuais, inclusive os nacionais, são baseados nos amps clássicos, portanto, podemos usar as ótimas simulações do Amplitube para definir qual amp, caixa, pedal (nunca tocou com um Tube Screamer? Lá tem um igualzinho) fica mais legal com a nossa guitarra ou com o nosso estilo.
Vale apena conferir ikmultimedia
Claro que temos a questão do computador, interface de áudio, monitor, etc. Não é o meu objetivo chegar até esse ponto, mas basta um computador legal, uma interface dedicada de áudio (USB, Firewire, PCI) e um bom par de fones de ouvido ou caixas de som, para a coisa acontecer.
Mas sempre lembrando que digital não é analógico, um simulador, sempre vai ser um simulador.
Boa diversão! :)
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