SOMOS COMO MÚSICA, em seus mais essenciais elementos, de maneira que, bem conduzida e executada, afinamos as vidas dos que esperam de nós o despertar do conhecimento, numa “consonância” de conteúdos. Se mal executados, criamos “dissonâncias” críticas até mesmo nos ouvidos dos mais experientes expectadores.
Ao iniciarmos as aulas, nós, professores, somos como um maestro, que, empunhando sua batuta, conduzimos alunos e matérias numa jornada para o descobrimento de novas possibilidades.
Assim como na música, precisamos das “pausas”, os momentos de silêncio e reflexão, que, partes de nossa aula, integram e consolidam conhecimentos.
No meio do caminho, encontramos momentos em que se fazem necessários “ritornellos”, onde, trechos repetidos, fixam ainda mais na mente de quem nos ouve.
Nem sempre podemos fazer tudo de uma só vez, e “dividimos em movimentos”, onde, por parte, transmitimos tudo que precisamos.
Mas o professor deve ter “dinâmica” nas aulas. Mudar tom de voz, enfatizar determinados momentos, falar mais alto, mais baixo, de forma que os alunos entendam ainda melhor seu conteúdo e assimilem a importância de cada momento.
Por vezes, “stacattos” se fazem necessário, e, assim, pedaço por pedaço, ensinamos, destacamos cada parte, o que é mais importante. Outras vezes, usamos o legato para emendar textos, conteúdos e matérias.
Se tudo não der num só movimento, podemos ainda utilizarmos a “Anacruse”, começarmos um pouco antes do “compasso” ou num “compasso incompleto”, para darmos total seguimento.
E chegam os mais esperados momentos por alunos e professores: onde temos uma “barra dupla”, indicando o final de determinado trecho da aula, ou a “pausa final”, indicando o encerramento.
Os alunos partem, a música termina, e nós, professores, continuamos com um “sforzando”, pois sabemos que nossa música continuará no dia seguinte
Feliz dia dos professores, amigos e companheiros de profissão, e a todos nós músicos que fazemos do mundo um lugar mais genial
Tiago 1:17 "Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação."
Que Deus nos abençoe
Silvinho Fernandes